A Askari Metals iniciou oficialmente o programa de exploração em larga escala em seu projeto principal localizado na Etiópia — o projeto Nejo de ouro e cobre — com o objetivo de identificar dois importantes corredores de ouro de alta lei e um potencial depósito de cobre dentro do escudo árabe-núbio de classe mundial.
O projeto Nejo abrange uma área de 1.174 km², circundando a mina Tulu Kapi da Kefi Gold (com 1,7 Moz) e situado na mesma faixa de rochas verdes da mina Kurmuk da Allied Gold (com 3,4 Moz), oferecendo oportunidades avançadas de desenvolvimento em áreas anteriormente mineradas (brownfield).
A recente campanha de reconhecimento regional anunciada pela Askari irá acompanhar sistematicamente os resultados de canais e sondagens de alta lei em alvos auríferos ainda não totalmente explorados, além de avaliar o potencial de cobre no alvo Katta. O plano de exploração é centrado em dois corredores paralelos de mineralização aurífera: a tendência Guliso, com aproximadamente 10 km de extensão, e a tendência Guji-Gudeya, com cerca de 9 km, ambas historicamente demonstrando mineralização de ouro de alta lei e rasa em canais e sondagens.
A tendência Guliso inclui as zonas-alvo Soyoma, Dina, Chago e South Chago, onde estão em andamento campanhas de abertura de canais e amostragem de rochas para otimização das áreas-alvo. Já a tendência Guji-Gudeya abriga os alvos Guji, Komto 1 e Komto 2, que já estão prontos para perfuração. A Askari planeja iniciar um programa de sondagens prioritárias no quarto trimestre de 2025.
Paralelamente à exploração aurífera, a Askari está desenvolvendo um projeto separado para a mineralização de cobre de alta lei identificada no alvo Katta, na parte noroeste do projeto. A intenção é confirmar as anomalias históricas de cobre por meio de mapeamento e amostragem de campo.
Embora o escudo árabe-núbio abrigue vastas reservas de ouro e metais básicos na Etiópia, Sudão, Egito e Arábia Saudita, a região permanece amplamente subexplorada. O projeto Nejo da Askari está localizado dentro da zona de cisalhamento Tulu Dimtu, reconhecida por suas estruturas complexas e mineralizações auríferas orogênicas.
A Askari mantém colaboração estreita com as comunidades locais e autoridades etíopes, já estabeleceu um escritório na região e implementou políticas de engajamento com stakeholders, geração de empregos locais e operação transparente. A aprovação final dos acionistas para a aquisição do projeto Nejo ainda está pendente, mas a Askari já está avançando com um roteiro claro, realizando atividades de campo sistemáticas com o objetivo de definir seu primeiro recurso aurífero conforme os padrões JORC, por meio de sondagens de verificação e integração contínua de dados.
O diretor executivo, Gino D'Anna, afirmou que a empresa está adotando uma estratégia rigorosa e orientada por dados para explorar todo o potencial do projeto Nejo. O foco atual está nas tendências de alta lei de Guliso e Guji-Gudeya, onde canais e sondagens anteriores já confirmaram mineralizações rasas significativas. Combinando escala, mineralização conhecida e um ambiente geológico único, o projeto Nejo está inserido em uma das principais faixas de rochas verdes do mundo, vizinho a importantes operações auríferas, com ampla base de dados históricos — fatores que o qualificam como um ativo principal. Com a presença em campo e metas bem definidas, as atividades da Askari no Nejo a posicionam na vanguarda da exploração de ouro e cobre na Etiópia.