De acordo com o site Mining.com, citando a Bloomberg, a Winning Consortium Simandou (WCS), uma das empresas envolvidas no desenvolvimento da maior jazida de ferro inexplorada do mundo, situada na Guiné, afirmou que está trabalhando em estreita colaboração com o governo e as comunidades locais para lidar com as preocupações ambientais relacionadas ao projeto.
Uma organização não governamental chamada AFCA (Advocates for Community Alternatives) acredita que a construção do projeto Simandou pode causar poluição da água e do solo.
“A WCS está comprometida em desenvolver este projeto de maneira responsável, de acordo com os regulamentos da Guiné e os padrões internacionais”, declarou a empresa em resposta às críticas.
“Reiteramos constantemente que este projeto trará benefícios sustentáveis e inclusivos para o povo da Guiné.”
A Rio Tinto, que controla os blocos 3 e 4 da mina de ferro Simandou, afirmou: “Através de medidas de prevenção, mitigação e compensação, cumpriremos integralmente os regulamentos da Guiné e os padrões internacionais, fazendo o máximo para minimizar os impactos da operação da mina.”
No dia 29 de julho, a AFCA declarou que as zonas de pesca próximas aos assentamentos ao redor do porto construído para exportação do minério estão sendo poluídas e que rachaduras têm surgido em edifícios. O relatório apontou que amostras de água e solo coletadas no sudeste da jazida apresentaram alta acidez e contaminação bacteriana.